De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em levantamentos, aponta que 43% das crianças cegas no mundo perderam a visão por causas evitáveis ou tratáveis. Sabendo disso, é essencial o acompanhamento oftalmológico dos pequenos desde o nascimento.
Continue a leitura e saiba as principais condições que afetam a visão das crianças e que servem de alerta para pais e cuidadores.
Recém-nascido
Após o nascimento, o bebê realiza o teste do olhinho, exame em que o médico identifica problemas oculares congênitos que podem pôr em risco a visão do recém-nascido ou, até mesmo, causar cegueira definitiva.
Até os 2 anos
O acompanhamento com um médico oftalmologista é sempre importante. Porém, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente se ocorrer desvio ocular, pupilas brancas ou embaçadas, além de estar fora da posição central ou apresentar tamanhos diferentes. Esse cuidado é essencial para detectar problemas, como glaucoma congênito ou catarata infantil.
Dos 2 aos 5 anos
O estrabismo, distúrbio em que os olhos não olham para a mesma direção ao mesmo tempo, é um dos principais acontecimentos nessa fase. Quanto antes o desvio for identificado e tratado, maior são as chances de tratamento e menor a de cegueira.
Caso o tratamento não reverta o estrabismo, há a opção da cirurgia de estrabismo infantil. Essa intervenção consiste em fortalecer ou enfraquecer os músculos responsáveis pelo desvio do olho.
Devido a idade, é aplicada uma anestesia geral e ambulatorial, para que depois da operação o paciente possa retornar para casa.
Dos 5 aos 10 anos
Tendo ingressado na escola, é comum os pais notarem em seus filhos alguma dificuldade para enxergar, seja de longe ou perto. Por isso, as idas ao oftalmologista precisam ser recorrentes, a fim de identificar os erros refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia) e prevenir as demais doenças.
Dos 10 aos 15 anos
Chegando na pré-adolescência e adolescência existe mais probabilidades de desenvolver o ceratocone. A doença pode ser estimulada pelo hábito de coçar os olhos com frequência. É válido atentar para as queixas de sensibilidade à luz e uma baixa qualidade visual.
O ceratocone não tem cura, mas quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de realizar o tratamento para impedir o avanço da doença.
Por fim, a saúde ocular dos pequenos precisa ser cuidada sempre, tendo atenção e levando sua criança para o acompanhamento oftalmológico.
Leia também: Seu filho precisa usar óculos? Veja como ajudar na adaptação